Esse resumo apresenta informações sobre o uso da tecnologia de rastreamento ocular na avaliação cognitiva e diagnóstico de condições como Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e a Doença de Alzheimer (DA).


Limitações dos Métodos Tradicionais de Avaliação Cognitiva

Os métodos atuais de detecção para DA pré-clínica incluem biomarcadores (neuroimagem e testes de líquido cefalorraquidiano) e avaliações cognitivas como o Preclinical Alzheimer's Cognitive Composite (PACC) e a National Institutes of Health Toolbox Cognitive Battery (NIHTB-CB) (Bott et al. - 2018). Porém, esses métodos têm desvantagens que limitam seu uso em larga escala: os biomarcadores são caros e invasivos, enquanto as baterias cognitivas exigem profissionais treinados. Ambos requerem deslocamento até uma clínica. As ferramentas tradicionais como Mini-Mental State Examination (MMSE) e Montreal Cognitive Assessment (MoCA) também apresentam limitações: necessitam de experiência clínica para aplicação, têm viés educacional (especialmente em pessoas com baixa escolaridade ou analfabetas), efeito teto e pontuação subjetiva, comprometendo sua sensibilidade e confiabilidade na detecção precoce do CCL.

O Rastreamento Ocular

O rastreamento ocular oferece uma alternativa não invasiva, econômica, sensível e conveniente para a triagem e diagnóstico precoce do CCL e DA. Os movimentos oculares refletem processos de pensamento e atenção, oferecendo insights objetivos sobre como as pessoas processam informações e tomam decisões. Segue alguns exemplos de testes e métricas.

Visual Paired Comparison (VPC):

Saccadic Eye Movement (SEM) Tasks (Prosaccade e Antisaccade):

Visuospatial Memory Eye-Tracking Task (VisMET):